Hoje à noite quando terminei a aula no cursinho fui caminhando até a rodoviária de Currais Novos, para pegar o ônibus para Caicó. Chegando lá, sento-me num banco próximo de onde tinha uma senhora deitada. Ela aparentava ter uns 70 e poucos anos. Algum tempo depois chega um senhor aparentando ter a mesma idade. Senta ao lado dela e começa a conversar comigo.
Com isso chega um ônibus, o idoso olha e pergunta qual seria o destino daquele que acabara de chegar.
Eu respondo, Parelhas.
Com isso ele me pergunta para onde eu iria. Respondi Caicó. A conversa continua, ele perguntando sobre Caicó e eu a responder.
Depois de conversar alguns minutos eu pergunto para onde ele iria, ele não me respondeu. Nesse momento ele se voltou para a senhora que era sua esposa e que estava deitada no banco, perguntou-a se ela tava bem. Ela só respondeu que estava com frio e precisava de um coberto. Eu já fiquei incomodado com a resposta dela. Pois, sei que em Currais Novos a noite é fria e uma senhora naquela idade ficar numa rodoviária deitada ao relento.
Mesmo assim, continuei a conversa com o idoso. O senhor vem de onde, aí me veio à resposta que me deixou mais perturbado.
Ele respondeu:
Meu filho, venho de longe. Vim com ela a pé de um sítio depois de Bodó. Por dentro do mato, pegando atalhos.
Nesse momento a senhora se levanta e fala: “Meu filho, nós só anda a pé, já andamos muito. Estamos sem dinheiro o jeito é vim a pé. ”
Continuei a conversar com eles e descobri que vieram a Currais Novos para ir amanhã pela manhã à central do cidadão tirar os documentos que o idoso perdeu.
Depois de ouvir tudo isso deles, tirei da minha carteira o dinheiro da minha passagem e o restante que tinha dei a eles. Ao fazer isso perguntei se eles já tinham comido alguma coisa.
Ele olhou para o quiosque da rodoviária e falou: “ali naquela casa uma mulher nos deu um prato de sopa.”
Quando o meu ônibus chegou, falei pra eles irem para mais perto do quiosque. Por que durante a noite na rodoviária aparecia uns malandros. Foi quando ele me respondeu: “meu filho, eu sei me defender, eu rezo e ando na companhia de Deus. Nenhum malandro vai mexer comigo e com ela.”
Ao entrar no ônibus, fiquei admirado com o quando eles se dedicavam um ao outro, o tamanho da inocência e ingenuidade que eles tinham. Velhinhos e felizes com a sua simplicidade e amor um pelo outro.
As vezes reclamamos da vida que temos e não sabemos valorizar as pessoas que temos do lado. Com isso vejo que podemos viver com mais simplicidade e ajudar aos bons de coração.
Meu comentário: As vezes nós reclamamos de coisas qe nem deveríamos reclamar e sim agradecer a Deus por ter o qe comer todos os dias, mesmo as vezes achando a comida ruim.. Obrigado Senhor por todo alimento qe meus pais colocam dentro da minha ksa e por eu ter um lar para morar.
#Reflitam essa história e peça perdão a Deus pelas vezes qe reclamou de coisas qe nem deveriam reclamar!